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15 de abril de 2024 4 min de leitura

Governo prevê salário mínimo de R$ 1.502 para 2025

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prevê um salário mínimo de R$ 1.502 em 2025, segundo interlocutores do governo ouvidos pela reportagem. O...

Por Roberto
Publicado em 15 de abril de 2024 Atualizado em 15 de setembro de 2025
Governo prevê salário mínimo de R$ 1.502 para 2025

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prevê um salário mínimo de R$ 1.502 em 2025, segundo interlocutores do governo ouvidos pela reportagem. O valor segue a fórmula de correção da política de valorização, que inclui reajuste pela inflação de 12 meses até novembro do ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes (neste caso, a alta de 2,9% observada em 2023).

O dado baliza as contas do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025, que será enviado ao Congresso Nacional nesta segunda-feira (15/04). Se confirmado, o valor representará uma alta de 6,37% em relação ao piso atual.

Desde 1º de janeiro de 2024, o salário mínimo é R$ 1.412. A cifra foi atualizada por meio de um decreto de Lula, que aplicou a regra prevista na nova lei de valorização do salário mínimo, aprovada no ano passado.
A previsão para 2025 ainda pode mudar ao longo do ano, conforme variações na estimativa para a inflação e eventuais revisões do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no desempenho do PIB de 2023. Uma nova estimativa será encaminhada com a proposta orçamentária, em 31 de agosto.

O índice de preços usado para corrigir o salário mínimo é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação percebida por famílias com renda de até cinco salários mínimos. Na previsão do governo, ele deve avançar 3,25% no acumulado deste ano.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prevê um salário mínimo de R$ 1.502 em 2025, segundo interlocutores do governo ouvidos pela reportagem. O valor segue a fórmula de correção da política de valorização, que inclui reajuste pela inflação de 12 meses até novembro do ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes (neste caso, a alta de 2,9% observada em 2023).

O dado baliza as contas do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025, que será enviado ao Congresso Nacional nesta segunda-feira (15/04). Se confirmado, o valor representará uma alta de 6,37% em relação ao piso atual.

Desde 1º de janeiro de 2024, o salário mínimo é R$ 1.412. A cifra foi atualizada por meio de um decreto de Lula, que aplicou a regra prevista na nova lei de valorização do salário mínimo, aprovada no ano passado.
A previsão para 2025 ainda pode mudar ao longo do ano, conforme variações na estimativa para a inflação e eventuais revisões do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no desempenho do PIB de 2023. Uma nova estimativa será encaminhada com a proposta orçamentária, em 31 de agosto.

O índice de preços usado para corrigir o salário mínimo é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação percebida por famílias com renda de até cinco salários mínimos. Na previsão do governo, ele deve avançar 3,25% no acumulado deste ano.

Embora seja favorável aos trabalhadores, a política de valorização do mínimo pode pressionar o arcabouço fiscal desenhado pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) nos próximos anos. É possível que o salário mínimo avance num ritmo mais célere do que a regra geral das despesas, que tem um crescimento real limitado a 2,5% ao ano.

Como os benefícios da Previdência são, em sua maioria, indexados ao piso, isso tende a gerar pressão sob o limite, levando ao achatamento de outros gastos. O PLDO também vai indicar as metas fiscais para o período de 2025 a 2028.

Ao apresentar o novo arcabouço fiscal, no ano passado, o governo indicou a intenção de perseguir um superávit de 0,5% do PIB em 2025. O alvo deve ser reduzido para um patamar entre zero e 0,25% do PIB, como revelou o jornal “Folha de S.Paulo”.

A flexibilização do alvo da política fiscal é uma forma de conciliar a trajetória das contas com a expectativa de desaceleração da arrecadação, que já vem dando sinais de perda de fôlego. Além disso, boa parte das medidas de receita aprovadas para 2024 são extraordinárias e não vão se repetir em 2025. A manobra para mudar o arcabouço fiscal e antecipar a abertura do crédito de R$ 15,7 bilhões também torna o cenário mais desafiador para o governo.

A engenharia facilitará a abertura de um espaço extra no Orçamento também em 2025, uma vez que o crédito será incorporado de forma permanente à base de cálculo do limite de despesas. A autorização para gastar mais pressiona a meta fiscal, dado que seria necessário correr atrás de um volume ainda maior de receitas para buscar um resultado positivo mais ambicioso. O PLDO será divulgado nesta segunda pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento.

(Idiana Tomazelli/Folhapress)

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