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23 de janeiro de 2024 2 min de leitura

Quem é Domingos Brazão, delatado por Ronnie Lessa como mandante da morte de Marielle Franco

Ronnie Lessa, ex-policial militar acusado de assassinar Marielle Franco e Anderson Gomes em março de 2018, revelou que Domingos Brazão foi um dos man...

Por Roberto
Publicado em 23 de janeiro de 2024 Atualizado em 15 de setembro de 2025
Quem é Domingos Brazão, delatado por Ronnie Lessa como mandante da morte de Marielle Franco

Ronnie Lessa, ex-policial militar acusado de assassinar Marielle Franco e Anderson Gomes em março de 2018, revelou que Domingos Brazão foi um dos mandantes do crime, de acordo com informações publicadas pelo Intercept Brasil nesta terça-feira (23), citando fontes ligadas à investigação. Essa não é a primeira vez que o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) é mencionado nas investigações do assassinato de Marielle.

O nome de Domingos surgiu após o depoimento do policial militar Rodrigo Jorge Ferreira, conhecido como Ferreirinha, que acusou o então vereador Marcello Siciliano (PHS) e o miliciano Orlando Curicica como os mandantes dos assassinatos. A Polícia Federal (PF) suspeitou e concluiu, após investigação, que Ferreirinha e sua advogada, Camila Nogueira, faziam parte de uma quadrilha cujo objetivo era obstruir as investigações sobre a morte da vereadora.

Vereador, deputado estadual por cinco mandatos consecutivos (1999-2015) e conselheiro do TCE-RJ, Domingos Brazão, de 58 anos, coleciona polêmicas e processos ao longo dos 25 anos de vida pública. Contra Brazão, já foram levantadas suspeitas de corrupção, o que resultou em seu afastamento e posterior recondução ao cargo de conselheiro do TCE-RJ, além de acusações de fraude, improbidade administrativa, compra de votos e até homicídio.

Em março do ano passado, a 13ª Câmara de Direito Privado determinou o retorno de Domingos ao TCE-RJ por 2 votos a 1. A decisão encerrou o processo que pedia a anulação de sua nomeação ao cargo, para o qual foi eleito em 2015 com o voto da maioria de seus pares na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

O ex-deputado estava afastado desde 2017, quando ele e outros quatro conselheiros foram temporariamente presos como parte da Operação Quinto do Ouro, um desdobramento da Operação Lava-Jato no Rio.

Segundo o portal The Intercept, o advogado Márcio Palma, representante de Domingos Brazão, afirmou que não estava ciente dessa informação sobre a delação. Ele também mencionou que tudo o que sabe sobre o caso é o que acompanha pela imprensa, pois solicitou acesso aos autos e teve seu pedido negado, com a justificativa de que Brazão não era alvo da investigação. Em entrevistas anteriores à imprensa, Domingos Brazão sempre negou qualquer participação no crime.

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